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Postado em 8 de setembro de 2014 Por Em Camargo Escreve E 3892 Visualizações

Das nossas origens

DAS NOSSAS ORIGENS

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– Setembro! Setembro tem particularidades especiais para os admiradores da natureza, os memorialistas dos tempos, os contadores de histórias e, em especial, para os românticos. É o mês da floração, do desabrochar das flores que aromatizam os ares e enchem o espaço com o colorido das flores, substituindo o cinza do inverno dos trópicos que é o assustador branco do norte gelado. Setembro é, também, tempo das mutações, das surpresas hibridas apresentadas pela natureza e mais facilmente percebível à época dos acasalamentos mostrarem seus frutos.

Os outros animais, aqueles afortunados que ainda vivem em seus ambientes nativos naturais, afastados das áreas urbanas ditas civilizadas, usufruem da manutenção dos seus hábitos sem os sobressaltos das mutações provocadas artificialmente. Consomem das águas das chuvas na placidez dos seus lagos, na purificação das quedas de rios ondulantes ou dos mares nervosos que, além do líquido, oferecem a rica e variada alimentação dos frutos marinhos.

Um cardápio que também surpreende com as novidades dos novos seres porque a mutação não acontece apenas na vegetação das terras, ela é continua em todos os ambientes, em todos os níveis, em todas as estações climáticas e regiões geográficas. O importante para cada um é sobreviver atendendo necessidades orgânicas, físicas, anseios e desejos, emocionais e psicológicos, os sentidos que são naturais dos seres animais que todos somos, de bactérias às aves, do micro ao macro-organismo.

Simon Singh, no seu “Big Bang” (p.439) disse “E aqui estamos hoje, 15 bilhões de anos depois (tirando ou acrescentando um par de bilhão de anos)… Embora a vida tenha existido na terra durante alguns bilhões de anos, o homem existe apenas há mais ou menos 100 mil anos.” Não é que a evolução tenha sido lenta, mas haviam vários tempos necessários à adequação de cada elemento (prótons, nêutrons e elétrons) às temperaturas, movimentos e mutações dos ambientes resultantes. Cada novo elemento gerado alterava o conjunto com a sua presença e eles surgiam continuamente, interagindo com os já existentes.

As mutações que ocorrem na natureza passam despercebidas, assim como aquelas que estão acontecendo nos ambientes que frequentamos e as quais não percebemos porque são detalhes do todo nosso habitual. É natural a ausência de um colega em férias, mas o inter-relacionamento interno muda, muda o ambiente e também o fluxo operacional. Imaginem por exemplo a casa de recém-casados, tudo novo, cada coisa no seu lugar, tudo limpo, organizado… E a mesma casa um ano depois da chegada do primeiro filho. É isso que ocorre permanentemente no nosso ambiente.

Agricultores do interior paulista estão colocando cerca elétrica em suas terras contra a invasão de “javaporcos” (cruza do javali selvagem com porco caipira) que atacam suas plantações. Javaporco? Sim, coisas da natureza na sua evolução.

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